O Self-service. Tem coisa mais anti-regime do que self-service (ok, não estou incluindo membros desalmados da família que comem sanduíche de queijo às 10 da noite)?

Momentos de angústia são passados diante de uma variedade de comidas 'ótemas' e engordativas, as quais você não pode ao menos sentir o cheiro que dá vontade de cair matando. E lá fui eu, com meu humilde pratinho vazio e sempre, claro, com meu terninho apretado em mente, para o balcão de saladas: alface, tomate, cenoura, um pouquinho de vinagre, agrião. Maionese, salpicão, salada russa... passo. Arroz branco e ... ai meu Deus, tinha arroz carreteiro (adouurrrooo), mas, ok... passo. De longe eu as avistei: amarelinhas, crocantes, apetitosas, inimigas, pensei rapidamente... mas tão gostosas... (terninho apertado me veio a mente), passo. O final é tão sem graça, só sobrou a carne (grelhada, claro).

A tortura chegou ao fim, pelo menos a tortura de ontem. Hoje vou passar longe de qualquer self-service que tenha batata frita, amanhã também e depois e depois, até o terninho servir.